segunda-feira, 21 de maio de 2007

Valeu Apena!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Adorei fazer meu blog e espero que gostem e que ele auxilie a todos na compreensão do conteúdo.
Valeu, Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Héllen do Prado Pantz

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Particularidades Articulares do Membro Pélvico

Articulação do Coxal




Embora seja uma articulação esferoidal, o coxal não aproveita toda a amplitude de movimento prevista para esse tipo de articulação. Nos grandes animais, o movimento é altamente restrito a flexão e extensão , com capacidade para rotação, abdução e especialmente adução sendo limitada. A articulação tem uma utilização mais versátil no cão.



Articulação do Joelho



Corresponde ao joelho humano, corresponde à articulações femorotibial, femoropatelar e tibiofibular proximal; no cão,inclui também as articulações entre o fêmur e os sesamóides pares nas origens do m. gastrocnêmio, bem como entre a tíbia e o sesamóide do tendão poplíteo. No cão, todas estas articulações compartilham uma cavidade sinovial comum; nas grandes espécies, os compartimentos femoropatelar e os femorotibiais medial e lateral têm comunicação restrita ou até mesmo nenhuma comunicaçaõ entre si.



Articulação Társica



Nos quadrúpedes em geral é conhecida como jarrete. Possui quatro níveis de articulação, mas, na maioria das espécies, quase todo o movimento ocorre ao nível curotársico. É uma articulação do tipo dobradiça, mas atípica, pois a obliquidade das arestas e sulcos conectantes da tíbia e do tálus impõe um desvio lateral do pé quando é levada para a frente à flexão. Em ruminantes e carnívoros, também é possível flexão limitada nas superfícies curvas da articulação talocentral. Essa articulação possui vários "detalhes" que são muito importantes no cavalo.



Referência:


  • Dyce, K.M.; D.V.M. & S.; B.Sc.; M.R.C.V.S., Tratado de Anatomia Veterinária, São Paulo: editora Guanabara, pg 60-61.

Particularidades Articulares do Membro Torácico

Articulação Umeral



Liga a escápula e o úmero. A cápsula articular é espaçosa e se funde, às vezes,com os tendões dos músculos adjacentes, em particular o m. subscapular. Em todos exceto bovinos e equinos, emite um prolongamento ou divertículo ao redor do tendão de origemdo m. bíceps do braço, onde situa-se o sulco intertubercular.



Articulação do Cotovelo



Combina numa única cápsula a articulação do tipo dobradiça entre o úmero e o rádio e ulna e, pelo menos em carnívoros, a articulação tipo trocóide entre as extremidades proximais do último par de ossos. Os igamentos mais fortes são ligamentos colaterais medial e lateral, uma disposição previsível numa articulação basicamente do tipo dobradiça.

O lateral desses ligamentos é curto e espesso, o medial mais longo, mais fino e divisível em duas partes, radial e ulnar no cão e no gato, superficial e profunda nos animais maiores.

Nas grandes espécies, principalmente em equinos, a curvatura da superfície umeral não é uniforme. Os ossos do rádio e da ulna são unidos por uma membrana interóssea que se ossifica no início da vida em ungulados. No cão e no gato, a membrana é suficientemente longa, permitindo a limitada rotação possível nestas espécies.

Articulação Cárpica

Em espécies com cascos, a articulação proximal pode ser considerada como da variedade tipo dobradiça, mas em cães e gatos é mais versátil e pode ser considerada como uma articulção elipsóide, embora um exemplo ineficiente do tipo.

Referência:

  • Dyce, K.M.; D.V.M. & S.; B.Sc.; M.R.C.V.S., Tratado de Anatomia Veterinária, São Paulo: editora Guanabara, pg 52-54.

Displasia Coxofemoral (DCF)

Olha o que pode acontecer com o seu animal se você não cuidar dele direito!!!!!!!!!!!


A displasia coxofemoral (DCF) é uma das moléstias mais frequentes encontradas nas raças de maior porte e de crescimento rápido, como o São Bernardo, Pastor Alemão e o Rottweiler.
Raramente é diagnosticada em cães com menos de 12 Kg. Apesar de apresentarem uma instabilidade da articulação coxofemoral (articulação do fêmur com a bacia), eles não desenvolvem as alterações ósseas típicas de cães mais pesados. A literatura cita a DCF também em gatos onde as raças puras são mais acometidas, ambos os sexos com a mesma frequência, comprometendo normalmente, ambas as articulações.
A DCF no cão é desencadeada por uma série de fatores, onde a hereditariedade é a mais conhecida entre os criadores. Contudo, fatores ambientais estão envolvidos na manifestação do fenótipo anormal, especialmente pisos lisos. A raça também vai influenciar o modo que a displasia se desenvolve, pois existe uma disparidade entre a massa muscular primária e o crescimento esquelético desproporcionalmente rápido, resultando em uma instabilidade articular. Esta instabilidade, por sua vez, levará a uma frouxidão articular, podendo ocorrer arrasamento da cavidade acetabular (local onde o osso fêmur se encaixa na bacia) e subluxação. Nesta etapa, o animal ainda pode não apresentar uma claudicação ("manqueira") ou rigidez evidente. Alguns animais jovens podem apresentar uma claudicação aguda após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de uma sensibilidade nos membros pélvicos. Ocorrem alterações ósseas que desaparecem com a maturidade esquelética, e é onde encontramos animais assintomáticos, ou digamos que estão isentos de uma dor significativa.
Os cães que apresentam uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente assintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados.
Na DCF, temos uma classificação de acordo com a gravidade. Também de acordo com o grau da lesão há um tratamento, o qual será indicado pelo seu Veterinário.
O diagnóstico da DCF é realizado através de radiografia, sendo esta indispensável, levando-se em consideração que muitas vezes os sintomas clínicos não estão correlacionados com os achados radiológicos. Alguns cães com uma DCF moderado ou severa são assintomáticos. Na radiografia devem ser observados alguns procedimentos técnicos, como a idade do animal, contenção, posicionamento, identificação do paciente e a qualidade da radiografia.

Referência:



  • Piermattei, D.L.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das Fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora Manole, 3.ed, 1999, pg 161-189.

  • http://www.cora.kit.net/doencas.htm.

Acesso em 18 de maio de 2007.

Doenças Articulares

Como se desenvolvem doenças articulares?

Sua etiologia é variável e provoca invariavelmente lesão da matriz diminuindo seu potencial de
absorção ao choque tornando os condrócitos e o osso subcondral ainda mais susceptíveis aos
choques. Este fenômeno tende a piorar gradualmente, pois os condrócitos lesados liberam
catepsinas que degradam ainda mais a matriz e agridem a cápsula articular desenvolvendo uma
inflamação. Ocorre também permeabilidade de mediadores inflamatórios sistêmicos que migram
para o espaço interarticular agravando o processo.
Clinicamente, o animal apresentará dor, claudicação, resposta positiva às provas de flexão e ao
raio X, irregularidade do contorno ósseo e osteofitos.

Como tratar as doenças articulares?

O tratamento tem como objetivo reduzir o processo inflamatório, proteger a articulação das
agressões e estimular a síntese de matriz cartilaginosa. Portanto recomenda-se manter o animal
em repouso ou com exercícios leves e retirar a causa primária (exercícios em piso não
adequado, excesso de trabalho, aprumo ruim ou traumas). Após esta primeira abordagem
recomenda-se utilizar medicamentos condroregeneradores, que possuem as funções citadas
acima.

O que é esperado de medicamentos condroregeneradores?

Medicamentos condroregeneradores tem como principal princípio ativo o sulfato de condroitina
(glicosaminoglicano mais presente nas articulações). O sulfato de condroitina é condroprotetor,
condroregenerador e tem efeito analgésico e antiinflamatório secundários. Ele restabelece a
composição da cartilagem e estimula seu pool endógeno de GAGs. O sulfato de condroitina
também age como antiinflamatório local, ligando-se às enzimas liberadas na inflamação.

Referência:

Acesso em 18 de maio de 2007.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Artrose

Artrose

O termo artrose refere-se `a condição articular degenerativa não-inflamatória caracterizada pela ausência de inflamação no revestimento sinovial e pela presença de líquido sinovial normal ou próximo ao normal.


Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose

É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incoordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar .
O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade.
O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio-X simples e/ou mielografia (radiografia da coluna vertebral usando contraste).
Como tratar: está ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada pela hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com antiinflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico.
No caso de artrose, o tratamento consiste na administração de analgésicos e antiinflamatórios. Em todos os casos é possível associar-se terapias alternativas como a fisioterapia e acupuntura.

Referência:

Acesso em 11 de maio 2007.

Anormalidades da Cartilagem e Articulação


ARTRITE



É a inflamação de uma articulação. Muitas condições ortopédicas crônicas em medicina veterinária não possuem nenhum componente inflamátorio apreciável a longo prazo do revestimento sinovial. desta maneira o termo "artrite" é denominação imprópria, porém está tão integrado no uso popular geral que infelizmente persiste.



Imagem de caprino infectado pelo vírus da CAE (ARTRITE-ENCEFALITE em CAPRINOS) apresentando a forma clínica articular da enfermidade: artrite da articulação do carpo.

Fonte da imagem:

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.biologico.sp.gov.br/fotos/artigos/caprino1.gif&imgrefurl=http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_tecnicos/cae.htm&h=241&w=300&sz=47&hl=pt-BR&start=15&tbnid=NPHwhur4XeRwaM:&tbnh=93&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3DartRite%2Banimal%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG.

Acesso em: 11 de maio 2007.

Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

Cartilagem Articular de Forma Microscópica


Macroscopicamente, a cartilagem articular adulta é branca, lisa, brilhante e tranparente. Existem poucos vasos sangüíneos, linfáticos e terminações nervosas. Histologicamente, a cartilagem articular é composta por condrócitos, fibras e substância fundamental, sendo que 80% da Tecido cartilaginoso cartilagem é água, 10% é colágeno e 10% são proteoglicanos. Os nutrientes precisam passar pela barreira sinovial e a barreira da matriz cartilaginosa antes de chegar aos condrócitos. Desta maneira, a nutrição principal da cartilagem vem através do líquido sinovial.



Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

sábado, 5 de maio de 2007

Classificação das Afecções Articulares

As afecções articulares são classificadas da seguinte forma:


Afecção Articular Não-Inflamatória

  • Moléstia articular degenerativa (MAD), ósteo-artrite, ósteo-artrose

- Primária: é a degeneração da cartilagem em indivíduos idosos que ocorre por razões desconhecidas que não sejam o uso ou desgaste provenientes da idade.

- Secundária: desenvolve-se secundariamente a condições conhecidas que afetam a articulação e estruturas de suporte. Isto talvez seja o tipo mais comum observado em animais de pequeno porte.

  • Traumática: condições traumáticas evidentes envolvem deslocação (luxação), instabilidade devido à ruptura ligamentar e fraturas. Elas são categorizadas sob afecções articulares degenerativas adquiridas.
  • Neoplásica: é rara. Os tumores primários são caracterizados por aumentos de volume de crescimento lento de uma articulação, que ocasinalmente causa dor durante o movimento da articulação. Caso não seja tratada, pode levar até à amputação.

Afecção Articular Inflamatória (Geralmente são causadas por bactérias)

  • Infecciosa
  • Não-Infecciosa

- Imunológica

-- Erosiva

-- Não erosiva

Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.