segunda-feira, 21 de maio de 2007

Valeu Apena!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Adorei fazer meu blog e espero que gostem e que ele auxilie a todos na compreensão do conteúdo.
Valeu, Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Héllen do Prado Pantz

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Particularidades Articulares do Membro Pélvico

Articulação do Coxal




Embora seja uma articulação esferoidal, o coxal não aproveita toda a amplitude de movimento prevista para esse tipo de articulação. Nos grandes animais, o movimento é altamente restrito a flexão e extensão , com capacidade para rotação, abdução e especialmente adução sendo limitada. A articulação tem uma utilização mais versátil no cão.



Articulação do Joelho



Corresponde ao joelho humano, corresponde à articulações femorotibial, femoropatelar e tibiofibular proximal; no cão,inclui também as articulações entre o fêmur e os sesamóides pares nas origens do m. gastrocnêmio, bem como entre a tíbia e o sesamóide do tendão poplíteo. No cão, todas estas articulações compartilham uma cavidade sinovial comum; nas grandes espécies, os compartimentos femoropatelar e os femorotibiais medial e lateral têm comunicação restrita ou até mesmo nenhuma comunicaçaõ entre si.



Articulação Társica



Nos quadrúpedes em geral é conhecida como jarrete. Possui quatro níveis de articulação, mas, na maioria das espécies, quase todo o movimento ocorre ao nível curotársico. É uma articulação do tipo dobradiça, mas atípica, pois a obliquidade das arestas e sulcos conectantes da tíbia e do tálus impõe um desvio lateral do pé quando é levada para a frente à flexão. Em ruminantes e carnívoros, também é possível flexão limitada nas superfícies curvas da articulação talocentral. Essa articulação possui vários "detalhes" que são muito importantes no cavalo.



Referência:


  • Dyce, K.M.; D.V.M. & S.; B.Sc.; M.R.C.V.S., Tratado de Anatomia Veterinária, São Paulo: editora Guanabara, pg 60-61.

Particularidades Articulares do Membro Torácico

Articulação Umeral



Liga a escápula e o úmero. A cápsula articular é espaçosa e se funde, às vezes,com os tendões dos músculos adjacentes, em particular o m. subscapular. Em todos exceto bovinos e equinos, emite um prolongamento ou divertículo ao redor do tendão de origemdo m. bíceps do braço, onde situa-se o sulco intertubercular.



Articulação do Cotovelo



Combina numa única cápsula a articulação do tipo dobradiça entre o úmero e o rádio e ulna e, pelo menos em carnívoros, a articulação tipo trocóide entre as extremidades proximais do último par de ossos. Os igamentos mais fortes são ligamentos colaterais medial e lateral, uma disposição previsível numa articulação basicamente do tipo dobradiça.

O lateral desses ligamentos é curto e espesso, o medial mais longo, mais fino e divisível em duas partes, radial e ulnar no cão e no gato, superficial e profunda nos animais maiores.

Nas grandes espécies, principalmente em equinos, a curvatura da superfície umeral não é uniforme. Os ossos do rádio e da ulna são unidos por uma membrana interóssea que se ossifica no início da vida em ungulados. No cão e no gato, a membrana é suficientemente longa, permitindo a limitada rotação possível nestas espécies.

Articulação Cárpica

Em espécies com cascos, a articulação proximal pode ser considerada como da variedade tipo dobradiça, mas em cães e gatos é mais versátil e pode ser considerada como uma articulção elipsóide, embora um exemplo ineficiente do tipo.

Referência:

  • Dyce, K.M.; D.V.M. & S.; B.Sc.; M.R.C.V.S., Tratado de Anatomia Veterinária, São Paulo: editora Guanabara, pg 52-54.

Displasia Coxofemoral (DCF)

Olha o que pode acontecer com o seu animal se você não cuidar dele direito!!!!!!!!!!!


A displasia coxofemoral (DCF) é uma das moléstias mais frequentes encontradas nas raças de maior porte e de crescimento rápido, como o São Bernardo, Pastor Alemão e o Rottweiler.
Raramente é diagnosticada em cães com menos de 12 Kg. Apesar de apresentarem uma instabilidade da articulação coxofemoral (articulação do fêmur com a bacia), eles não desenvolvem as alterações ósseas típicas de cães mais pesados. A literatura cita a DCF também em gatos onde as raças puras são mais acometidas, ambos os sexos com a mesma frequência, comprometendo normalmente, ambas as articulações.
A DCF no cão é desencadeada por uma série de fatores, onde a hereditariedade é a mais conhecida entre os criadores. Contudo, fatores ambientais estão envolvidos na manifestação do fenótipo anormal, especialmente pisos lisos. A raça também vai influenciar o modo que a displasia se desenvolve, pois existe uma disparidade entre a massa muscular primária e o crescimento esquelético desproporcionalmente rápido, resultando em uma instabilidade articular. Esta instabilidade, por sua vez, levará a uma frouxidão articular, podendo ocorrer arrasamento da cavidade acetabular (local onde o osso fêmur se encaixa na bacia) e subluxação. Nesta etapa, o animal ainda pode não apresentar uma claudicação ("manqueira") ou rigidez evidente. Alguns animais jovens podem apresentar uma claudicação aguda após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de uma sensibilidade nos membros pélvicos. Ocorrem alterações ósseas que desaparecem com a maturidade esquelética, e é onde encontramos animais assintomáticos, ou digamos que estão isentos de uma dor significativa.
Os cães que apresentam uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente assintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados.
Na DCF, temos uma classificação de acordo com a gravidade. Também de acordo com o grau da lesão há um tratamento, o qual será indicado pelo seu Veterinário.
O diagnóstico da DCF é realizado através de radiografia, sendo esta indispensável, levando-se em consideração que muitas vezes os sintomas clínicos não estão correlacionados com os achados radiológicos. Alguns cães com uma DCF moderado ou severa são assintomáticos. Na radiografia devem ser observados alguns procedimentos técnicos, como a idade do animal, contenção, posicionamento, identificação do paciente e a qualidade da radiografia.

Referência:



  • Piermattei, D.L.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das Fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora Manole, 3.ed, 1999, pg 161-189.

  • http://www.cora.kit.net/doencas.htm.

Acesso em 18 de maio de 2007.

Doenças Articulares

Como se desenvolvem doenças articulares?

Sua etiologia é variável e provoca invariavelmente lesão da matriz diminuindo seu potencial de
absorção ao choque tornando os condrócitos e o osso subcondral ainda mais susceptíveis aos
choques. Este fenômeno tende a piorar gradualmente, pois os condrócitos lesados liberam
catepsinas que degradam ainda mais a matriz e agridem a cápsula articular desenvolvendo uma
inflamação. Ocorre também permeabilidade de mediadores inflamatórios sistêmicos que migram
para o espaço interarticular agravando o processo.
Clinicamente, o animal apresentará dor, claudicação, resposta positiva às provas de flexão e ao
raio X, irregularidade do contorno ósseo e osteofitos.

Como tratar as doenças articulares?

O tratamento tem como objetivo reduzir o processo inflamatório, proteger a articulação das
agressões e estimular a síntese de matriz cartilaginosa. Portanto recomenda-se manter o animal
em repouso ou com exercícios leves e retirar a causa primária (exercícios em piso não
adequado, excesso de trabalho, aprumo ruim ou traumas). Após esta primeira abordagem
recomenda-se utilizar medicamentos condroregeneradores, que possuem as funções citadas
acima.

O que é esperado de medicamentos condroregeneradores?

Medicamentos condroregeneradores tem como principal princípio ativo o sulfato de condroitina
(glicosaminoglicano mais presente nas articulações). O sulfato de condroitina é condroprotetor,
condroregenerador e tem efeito analgésico e antiinflamatório secundários. Ele restabelece a
composição da cartilagem e estimula seu pool endógeno de GAGs. O sulfato de condroitina
também age como antiinflamatório local, ligando-se às enzimas liberadas na inflamação.

Referência:

Acesso em 18 de maio de 2007.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Artrose

Artrose

O termo artrose refere-se `a condição articular degenerativa não-inflamatória caracterizada pela ausência de inflamação no revestimento sinovial e pela presença de líquido sinovial normal ou próximo ao normal.


Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose

É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incoordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar .
O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade.
O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio-X simples e/ou mielografia (radiografia da coluna vertebral usando contraste).
Como tratar: está ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada pela hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com antiinflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico.
No caso de artrose, o tratamento consiste na administração de analgésicos e antiinflamatórios. Em todos os casos é possível associar-se terapias alternativas como a fisioterapia e acupuntura.

Referência:

Acesso em 11 de maio 2007.

Anormalidades da Cartilagem e Articulação


ARTRITE



É a inflamação de uma articulação. Muitas condições ortopédicas crônicas em medicina veterinária não possuem nenhum componente inflamátorio apreciável a longo prazo do revestimento sinovial. desta maneira o termo "artrite" é denominação imprópria, porém está tão integrado no uso popular geral que infelizmente persiste.



Imagem de caprino infectado pelo vírus da CAE (ARTRITE-ENCEFALITE em CAPRINOS) apresentando a forma clínica articular da enfermidade: artrite da articulação do carpo.

Fonte da imagem:

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.biologico.sp.gov.br/fotos/artigos/caprino1.gif&imgrefurl=http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_tecnicos/cae.htm&h=241&w=300&sz=47&hl=pt-BR&start=15&tbnid=NPHwhur4XeRwaM:&tbnh=93&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3DartRite%2Banimal%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG.

Acesso em: 11 de maio 2007.

Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

Cartilagem Articular de Forma Microscópica


Macroscopicamente, a cartilagem articular adulta é branca, lisa, brilhante e tranparente. Existem poucos vasos sangüíneos, linfáticos e terminações nervosas. Histologicamente, a cartilagem articular é composta por condrócitos, fibras e substância fundamental, sendo que 80% da Tecido cartilaginoso cartilagem é água, 10% é colágeno e 10% são proteoglicanos. Os nutrientes precisam passar pela barreira sinovial e a barreira da matriz cartilaginosa antes de chegar aos condrócitos. Desta maneira, a nutrição principal da cartilagem vem através do líquido sinovial.



Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

sábado, 5 de maio de 2007

Classificação das Afecções Articulares

As afecções articulares são classificadas da seguinte forma:


Afecção Articular Não-Inflamatória

  • Moléstia articular degenerativa (MAD), ósteo-artrite, ósteo-artrose

- Primária: é a degeneração da cartilagem em indivíduos idosos que ocorre por razões desconhecidas que não sejam o uso ou desgaste provenientes da idade.

- Secundária: desenvolve-se secundariamente a condições conhecidas que afetam a articulação e estruturas de suporte. Isto talvez seja o tipo mais comum observado em animais de pequeno porte.

  • Traumática: condições traumáticas evidentes envolvem deslocação (luxação), instabilidade devido à ruptura ligamentar e fraturas. Elas são categorizadas sob afecções articulares degenerativas adquiridas.
  • Neoplásica: é rara. Os tumores primários são caracterizados por aumentos de volume de crescimento lento de uma articulação, que ocasinalmente causa dor durante o movimento da articulação. Caso não seja tratada, pode levar até à amputação.

Afecção Articular Inflamatória (Geralmente são causadas por bactérias)

  • Infecciosa
  • Não-Infecciosa

- Imunológica

-- Erosiva

-- Não erosiva

Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Micromorfologia dos Ossos

Nos ossos encontramos tecido ósseo o qual possui as seguintes características:

  • Vascularizado
  • Inervado
  • Composto por células que produzem matriz extracelular

O tecido ósseo apresenta:

  • Osteócitos: responsáveis pela manutenção da matriz óssea.
  • Osteoblastos: responsáveis pela construção de matriz óssea ( parte orgânica: colágeno e glicoproteína ).
  • Osteoclastos: destrói matriz extracelular para remodelação.

Suas principais funções são:

  • Proteção
  • Sustentação
  • Locomoção

A matriz óssea de que falamos possui uma parte orgânica ( fibras colágenas e elásticas e substância fundamental ) e uma inorgânica ( cristais de hidroxiapatita-cálcio e fósforo) , onde, a junção de ambas, confere ao osso o aspecto duro.

A substância fundamental é formada por:

  • Proteoglicanas
  • Água de solvatação ( presa às proteoglicanas )
  • Glicoproteínas adesivas ( liga a célula à fibra )
  • Glicosaminoglicanas

Obs.: Devido à água de solvatação, a substância fundamental assume a forma de gel aquoso.


Camada externa do tecido ósseo (osso compacto)

Fonte da imagem:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/Compact_bone_-_ground_cross_section.jpg


Formato dos Ossos


As articulações encontram-se entre ossos e os ossos podem ser classificados em:



  • Ossos Longos: são aqueles que o comprimento é maior que a largura e a espessura.Sendo que estes possuem uma Diáfise e duas Epífises. E, em um osso seccionado longitudinalmente, podemos observar a Cartilagem epifisária, a Metáfise, a Substância Compacta, a Substância Esponjosa e o Canal Medular. Ainda pode-se ver as Trabéculas, Lacunas, Periósteo e Endósteo. O rádio, a ulna e o fêmur são exemplos de ossos longos.
  • Ossos Curtos: são aqueles em que o comprimento, a espessura e a largura são equivalentes. É o caso dos sesamóides, da falange média, do tálus, da patela e do centroquarto.

  • Ossos Planos: são os que possuem comprimento e largura equivalentes, porém são maiores que a espessura. Como exemplo, podemos citar a costela e a escápula.

  • Ossos Irregulares: possuem formas irregulares, são medianos e ímpares. É a clasificação da falange distal e de todas as vértebras.

  • Ossos Pneumáticos: são aqueles que possuem cavidades contendo ar no seu interior,

    denominados seios. É o caso do temporal e do parietal.

Referência:

Apostila da disciplina Ciências Morfológicas I- Anatomia animal I do primeiro período do ano de 2005.

Fonte da imagem:

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Osso_longo_regs.jpg .

Acesso em: 27 de abril 2007.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Classificação Morfológica das Junturas Sinoviais

Foto tirada na FAZU.


- Plana: são geralmente planas ou curvas, sem movimento apenas com deslizamento de uma superfície sobre a outra, portanto anaxiais. Ex: tibiofibular proximal, fêmuro-patelar , entre os ossos do carpo e tarso.

- Gínglimo: movimento de dobradiça, gerando flexão e extensão, portanto monoaxial. Ex: úmero-ulnar, úmero-radial, interfalagianas.

- Cilindróide: segmentos em forma de cilindro que permitem a rotação de seu eixo vertical de movimento, (tipo aquele cilindro da máquina de lavar roupa). Ex: atlanto-axial, radio-ulnar proximal.

- Condilar : forma elipisoide, permite os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, portanto, biaxial. Ex: radio-carpica, temporo-mandibular, atlanto-occipital e articulação do joelho morfologicamente.

- Selar: forma de sela com encaixe, concavidade e convexividade, permite 4 movimentos, logo biaxial. Ex: interfalângica distal do cão.

-Elipsóide: segmento de elipse em uma cavidade. Ex: rádiocárpica do cão.

- Esferóide: segmento de esfera que se encaixa em compartimentos ocos, de movimento triaxial. Ex: escapulo-umeral, coxo-femural.

Obs: Selar e elipsóide ocorre somente em caninos.



Referência: http://www.fmh.utl.pt/anatomo/SlidesNotas/CD4_B3_NGE.pdf .



Acesso em 20 de abril 2007.

Classificação das Articulações Coxofemorais

-Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A

-Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B

-Displasia coxofemoral leve Categoria C

-Displasia coxofemoral moderada Categoria D

-Displasia coxofemoral severa Categoria E


Quem emite o laudo de displasia coxofemoral é o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV).Existem alguns pré-requisitos para a emissão do laudo de DCF pelo CBRV:


- uma cópia autenticada da tarjeta ou do pedigree

- um termo de responsabilidade do veterinário

- um termo de responsabilidade do proprietário

- a radiografia das articulações coxofemorais conforme as normas do CBRV


Você pode tomar algumas providências para evitar ou minimizar os efeitos desta moléstia.


1. Controle de peso: no caso de um cão obeso, reduzir a ingestão de calorias.

2. A natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.

3. Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada.

4. Filhotes recém nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação de forma errada.

5. Depois de desmamado, não deixe o seu cão em piso liso (vitrificado) .


Antes de comprar um cão, consulte um veterinário para ver se aquela raça está dentro das expectativas daquilo que você procura, e para orientá-lo quanto aos cuidados na hora da escolha.

Referência:

Acesso em 18 de maio de 2007.

Olha só que coisa mais linda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Fonte: http://afugadoparalitico.blogs.sapo.pt/arquivo/650-Animais.jpg&imgrefurl=http://ajudadeanimais.blogs.sapo.pt/5908.html&h=210&w=312&sz=9&hl=pt-BR&start=2&tbnid=pgiqLvUrUgSoCM:&tbnh=79&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3Danimais%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG .

Acesso em: 20 de abril 2007.

Classificação das Articulações Sinoviais


Foto tirada na FAZU.

Essa classificação está relacionada ao número de eixos em torno dos quais realizam-se movimentos. Então, de acordo com que foi dito, as articulações sinoviais podem ser assim classificadas:

1. Mono-axiais: o movimento é realizado em torno de apenas um eixo.
- Flexão e extenção.
Ex.: Membros.

2. Bi-axiais: é realizado movimento em torno de dois eixos.
- Flexão e extensão/ adução e abdução.
Ex.: Temporomandibular.

3.Tri-axiais: o movimento é realizado em torno de três eixos.
- Circundação.
Ex.: Coxofemoral e escapuloumeral.

Referência:
- Apostila da Prof. Ana Carolina Nunes Rodrigues.

Curiosidade



A escápula é o contato do membro anterior com o tronco e o único osso que não está acoplado por meio de articulações. Nos bumanos, a escápula articula-se com a clavícula que articula-se com a caixa toráxica no manúbrio do esterno. Nos cães, a clavícula é atrofiada ou, até inexistente, mas a tendência é o desaparecimento total.


Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/artig153.htm .

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Componentes das Articulações Sinoviais

A imagem é de uma articulação sinovial.
Cavidade Articular: delimitada pela cápsula articular;

Cápsula Articular:

-Membrana fibrosa (Tec.conj denso/ resistência externa);
-Membrana sinovial (produção de líquido sinovial).

Líquido Sinovial: é claro, transparente e mucoso, e é responsável pela lubrificação das superfícies articulares, tranporte de nutrientes e retirada de catabólicos da cartilagem articular;

Cartilagem articular : possui natureza hialina, reveste a superfície de contato de um osso com outro e é desprovida de inervação e vascularização;

Discos e Meniscos: são estruturas fibrocartilagíneas interpostas entre as superfícies articulares, que funcionam como amortecedores de pressão sobre a articulação e possibilitam maior congruência entre uma superfície articular e outra;

Lábios: são anéis de fibrocartilagem em superfície articular côncava que evitam fraturas nas bordas e aprofundam a cavidade. São eles:






  • Lábio glenoidal (entre escápula e úmero);


  • Lábio acetabular (entre pelve e fêmur).


Ligamentos: são estruturas de tecido fibroso que reforção a função estabilizadora da cápsula e são classificados em:



-Ligamentos capsulares;



-Ligamentos extracapsulares;



-Ligamentos intra articulares.





Fonte da imagem: http://www.scielo.br/img/revistas/cr/v36n6/a22fig02.gif .



Acesso em: 13 de abril de 2007.




Referências:





Acesso em: 13 de abril de 2007.

Movimentos das Articulações Sinoviais

As articulações fibrosas e cartilagíneas tem um mínimo grau de mobilidade. Assim, a verdadeira mobilidade articular é dada pelas articulações sinoviais.Os movimentos ocorrem, obrigatoriamente, em torno de um eixo, denominado eixo de movimento. A direção destes eixos é ântero-posterior, látero-lateral e longitudinal, onde todo movimento é realizado em um plano determinado e o seu eixo de movimento é perpendicular àquele plano. Esses movimentos podem ser classificados da seguinte maneira:

1. Flexão e extensão: são movimentos angulares, ou seja, neles ocorre uma diminuição ou um aumento do ângulo existente entre o segmento que se desloca e aquele que permanece fixo. Quando o ângulo diminui, diz-se que há flexão; quando aumenta, realizou-se a extensão, exceto para o pé. Neste caso, não se usa a expressão extensão do pé: os movimentos são definidos como flexão dorsal e flexão plantar do pé. Os movimentos angulares de flexão e extensão ocorrem em plano sagital e, seguindo a regra, o eixo desses movimentos é látero-lateral;


2. Adução e abdução: são movimentos nos quais o segmento é deslocado, respectivamente, em direção ao plano mediano ou em direção oposta, isto é, afastando-se dele. Para os dedos prevalece o plano mediano do membro. Os movimentos da adução e abdução desenvolvem-se em plano frontal e seu eixo de movimento é ântero-posterior;


3. Rotação: é o movimento em que o segmento gira em torno de um eixo longitudinal (vertical). Assim, nos membros, pode-se reconhecer uma rotação medial, quando a face anterior do membro gira em direção ao plano mediano do corpo (Pronação) e uma rotação lateral, no movimento oposto (Supinação) . A rotação é feita em plano horizontal e o eixo de movimento, perpendicular a este plano é vertical;


4. Circundação: é o resultado do movimento combinatório que inclui a adução, extensão, abdução, flexão e rotação. Neste tipo de movimento, a extremidade distal do segmento descreve um círculo e o corpo do segmento, um cone, cujo vértice é representado pela articulação que se movimenta.


Referência: http://www.icb.ufmg.br/anatfto/introducao_Anatomia.htm .
Acesso em: 12 de abril 2007.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Classificação das Articulações




Imagem tirada na FAZU.



Com base na sua estrutura e no material que as une, as articulações podem ser classificadas como fibrosas, cartilagíneas ou sinoviais.





Articulações fibrosas não têm cavidade articular. Os ossos estão unidos por tecido fibroso e subdividem-se em:











  • Sindesmose: refere-se a uma articulação unida por tecido fibroso que permite pouco movimento localizando-se entre os ossos do corpo, como é o caso dos metacarpos do equino, rádio e ulna.




  • Sutura: é a junção entre ossos do crânio, que estão unidos por tecido fibroso no início da vida, mas que podem ossificar-se após a maturidade e é dividida em:



Serreada: as bordas articulares formam "dentinhos".




Ex.: Articulação Interfrontal.




Escamosa: o encaixe entre as bordas articulares é feita em forma de bisel.




Ex.: Articulação Incisivo-maxilar, articulação parietal-temporal.




Planas: não possui elevações, ou seja, bordas articulares retilíneas.




Ex.: Articulação internasal.








  • Gonfose: corresponde a articulação especializada dos dentes em seus alvéolos na mandíbula e na maxila. Os tecidos colágenos e fibroplastos que unem os dentes ao alvéolo constituem o periodonto.



Articulações cartilagíneas possuem ossos unidos por por cartilagem, sem intervenção da cavidade articular. Podem ser classificadas em:











  • Sincondrose: articulação imóvel cujo meio de união é a cartilagem hialina. A intermandibular e a cartilagem epifisária são exemplos de sincondrose.




  • Sínfeses: também chamadas de articulações fibrocartilagíneas,possuem como meio de união cartilagem fibrosa. É o caso dos ossos púbicos adjacentes.



Obs: Os tecidos fibrosos ou cartilagíneos que separam ossos adjacentes em sindemoses,sincondroses e sínfises podem ser substituídos por osso,como resultado de um processo degenerativo. Esse processo pode ser chamado de sinostose.







Articulações sinoviais permitem maior quantidade de movimento e são de preocupação principal para o cirurgião ortopedista.







Referências:


  • Piermattei, D.L.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das Fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora Manole, 3.ed, 1999, pg 161-18.
  • Apostila de ARTROLOGIA da Prof. Ana Carolina Nunes Rodrigues.
  • Frandson, R.D.; Wilke, W.L.; Fails, A.D. Anatomia e fisiologia dos animais de fazenda.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Introdução

Imagem do esqueleto de um equino (foto tirada na FAZU), onde podemos encontrar articulações.

Artrologia é o estudo das articulações que correspodem ao conjunto de dois ou mais ossos unidos por ligamentos.


O objetivos das articulações é proporcionar a maior estabilidade possível ao corpo durante a sustentação de peso e movimentação.A interrupção dos mecanismos articulares normais leva à ósteo-artrose dolorosa e incapacidade física,reduzindo assim a qualidade de vida do indivíduo,e aumentando a carga em outros.
O diagnóstico e o tratamento apropriados da afcção articular dependem da compreensão da anatomia e fisiologia básicas dos sistemas músculo-esqueléticos.





Referências: