sexta-feira, 11 de maio de 2007

Cartilagem Articular de Forma Microscópica


Macroscopicamente, a cartilagem articular adulta é branca, lisa, brilhante e tranparente. Existem poucos vasos sangüíneos, linfáticos e terminações nervosas. Histologicamente, a cartilagem articular é composta por condrócitos, fibras e substância fundamental, sendo que 80% da Tecido cartilaginoso cartilagem é água, 10% é colágeno e 10% são proteoglicanos. Os nutrientes precisam passar pela barreira sinovial e a barreira da matriz cartilaginosa antes de chegar aos condrócitos. Desta maneira, a nutrição principal da cartilagem vem através do líquido sinovial.



Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

sábado, 5 de maio de 2007

Classificação das Afecções Articulares

As afecções articulares são classificadas da seguinte forma:


Afecção Articular Não-Inflamatória

  • Moléstia articular degenerativa (MAD), ósteo-artrite, ósteo-artrose

- Primária: é a degeneração da cartilagem em indivíduos idosos que ocorre por razões desconhecidas que não sejam o uso ou desgaste provenientes da idade.

- Secundária: desenvolve-se secundariamente a condições conhecidas que afetam a articulação e estruturas de suporte. Isto talvez seja o tipo mais comum observado em animais de pequeno porte.

  • Traumática: condições traumáticas evidentes envolvem deslocação (luxação), instabilidade devido à ruptura ligamentar e fraturas. Elas são categorizadas sob afecções articulares degenerativas adquiridas.
  • Neoplásica: é rara. Os tumores primários são caracterizados por aumentos de volume de crescimento lento de uma articulação, que ocasinalmente causa dor durante o movimento da articulação. Caso não seja tratada, pode levar até à amputação.

Afecção Articular Inflamatória (Geralmente são causadas por bactérias)

  • Infecciosa
  • Não-Infecciosa

- Imunológica

-- Erosiva

-- Não erosiva

Referência:

  • Piermattei, D.l.; Flo, G.L. Manual de Ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais, São Paulo: editora manole, 3.ed,1999, pg 161-189.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Micromorfologia dos Ossos

Nos ossos encontramos tecido ósseo o qual possui as seguintes características:

  • Vascularizado
  • Inervado
  • Composto por células que produzem matriz extracelular

O tecido ósseo apresenta:

  • Osteócitos: responsáveis pela manutenção da matriz óssea.
  • Osteoblastos: responsáveis pela construção de matriz óssea ( parte orgânica: colágeno e glicoproteína ).
  • Osteoclastos: destrói matriz extracelular para remodelação.

Suas principais funções são:

  • Proteção
  • Sustentação
  • Locomoção

A matriz óssea de que falamos possui uma parte orgânica ( fibras colágenas e elásticas e substância fundamental ) e uma inorgânica ( cristais de hidroxiapatita-cálcio e fósforo) , onde, a junção de ambas, confere ao osso o aspecto duro.

A substância fundamental é formada por:

  • Proteoglicanas
  • Água de solvatação ( presa às proteoglicanas )
  • Glicoproteínas adesivas ( liga a célula à fibra )
  • Glicosaminoglicanas

Obs.: Devido à água de solvatação, a substância fundamental assume a forma de gel aquoso.


Camada externa do tecido ósseo (osso compacto)

Fonte da imagem:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/Compact_bone_-_ground_cross_section.jpg


Formato dos Ossos


As articulações encontram-se entre ossos e os ossos podem ser classificados em:



  • Ossos Longos: são aqueles que o comprimento é maior que a largura e a espessura.Sendo que estes possuem uma Diáfise e duas Epífises. E, em um osso seccionado longitudinalmente, podemos observar a Cartilagem epifisária, a Metáfise, a Substância Compacta, a Substância Esponjosa e o Canal Medular. Ainda pode-se ver as Trabéculas, Lacunas, Periósteo e Endósteo. O rádio, a ulna e o fêmur são exemplos de ossos longos.
  • Ossos Curtos: são aqueles em que o comprimento, a espessura e a largura são equivalentes. É o caso dos sesamóides, da falange média, do tálus, da patela e do centroquarto.

  • Ossos Planos: são os que possuem comprimento e largura equivalentes, porém são maiores que a espessura. Como exemplo, podemos citar a costela e a escápula.

  • Ossos Irregulares: possuem formas irregulares, são medianos e ímpares. É a clasificação da falange distal e de todas as vértebras.

  • Ossos Pneumáticos: são aqueles que possuem cavidades contendo ar no seu interior,

    denominados seios. É o caso do temporal e do parietal.

Referência:

Apostila da disciplina Ciências Morfológicas I- Anatomia animal I do primeiro período do ano de 2005.

Fonte da imagem:

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Osso_longo_regs.jpg .

Acesso em: 27 de abril 2007.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Classificação Morfológica das Junturas Sinoviais

Foto tirada na FAZU.


- Plana: são geralmente planas ou curvas, sem movimento apenas com deslizamento de uma superfície sobre a outra, portanto anaxiais. Ex: tibiofibular proximal, fêmuro-patelar , entre os ossos do carpo e tarso.

- Gínglimo: movimento de dobradiça, gerando flexão e extensão, portanto monoaxial. Ex: úmero-ulnar, úmero-radial, interfalagianas.

- Cilindróide: segmentos em forma de cilindro que permitem a rotação de seu eixo vertical de movimento, (tipo aquele cilindro da máquina de lavar roupa). Ex: atlanto-axial, radio-ulnar proximal.

- Condilar : forma elipisoide, permite os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, portanto, biaxial. Ex: radio-carpica, temporo-mandibular, atlanto-occipital e articulação do joelho morfologicamente.

- Selar: forma de sela com encaixe, concavidade e convexividade, permite 4 movimentos, logo biaxial. Ex: interfalângica distal do cão.

-Elipsóide: segmento de elipse em uma cavidade. Ex: rádiocárpica do cão.

- Esferóide: segmento de esfera que se encaixa em compartimentos ocos, de movimento triaxial. Ex: escapulo-umeral, coxo-femural.

Obs: Selar e elipsóide ocorre somente em caninos.



Referência: http://www.fmh.utl.pt/anatomo/SlidesNotas/CD4_B3_NGE.pdf .



Acesso em 20 de abril 2007.

Classificação das Articulações Coxofemorais

-Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A

-Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B

-Displasia coxofemoral leve Categoria C

-Displasia coxofemoral moderada Categoria D

-Displasia coxofemoral severa Categoria E


Quem emite o laudo de displasia coxofemoral é o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV).Existem alguns pré-requisitos para a emissão do laudo de DCF pelo CBRV:


- uma cópia autenticada da tarjeta ou do pedigree

- um termo de responsabilidade do veterinário

- um termo de responsabilidade do proprietário

- a radiografia das articulações coxofemorais conforme as normas do CBRV


Você pode tomar algumas providências para evitar ou minimizar os efeitos desta moléstia.


1. Controle de peso: no caso de um cão obeso, reduzir a ingestão de calorias.

2. A natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.

3. Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada.

4. Filhotes recém nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação de forma errada.

5. Depois de desmamado, não deixe o seu cão em piso liso (vitrificado) .


Antes de comprar um cão, consulte um veterinário para ver se aquela raça está dentro das expectativas daquilo que você procura, e para orientá-lo quanto aos cuidados na hora da escolha.

Referência:

Acesso em 18 de maio de 2007.

Olha só que coisa mais linda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Fonte: http://afugadoparalitico.blogs.sapo.pt/arquivo/650-Animais.jpg&imgrefurl=http://ajudadeanimais.blogs.sapo.pt/5908.html&h=210&w=312&sz=9&hl=pt-BR&start=2&tbnid=pgiqLvUrUgSoCM:&tbnh=79&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3Danimais%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG .

Acesso em: 20 de abril 2007.